No ano passado, a gasolina sofreu o reajuste de 7,8%, no entanto, o aumento não chegou até a bomba devido ao corte do imposto de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).
No entanto, Fregonese ponderou que algumas medidas podem minimizar o impacto no bolso do consumidor. Ele lembrou que existe a possibilidade de redução do tributo PIS/Cofins, imposto cobrado sobre a cadeia produtiva, mas alguns segmentos do Governo Federal são contra a renúncia fiscal. Com o corte do Cide, a União deixou de arrecadar entre R$ 6 e 7 bilhões.
Fregonese explicou que o aumento de até R$ 15% já era avaliado pelo Governo e por causa da defasagem no caixa da Petrobrás que precisa arcar com a diferença de até R$ 0,33 por litro entre os valores dos barris importados e dos consumidos internamente.
"Outra alternativa seria aumentar novamente a mistura do etanol para 25%. Mas, a safra só começa a partir de abril ou maio e assim, a medida não teria efeito no preço final nos próximos dois meses", acrescentou o presidente.
Ele ainda lembrou que o reajuste é avaliado com cautela por causa da influência nos índices de inflação e fez um alerta sobre o impacto no aumento do preço do litro do óleo diesel, combustível mais consumido no país. "O valor pago pelo óleo diesel tem impacto nos transportes de cargas e até nas passagens de ônibus", ressaltou.
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