O ex-governador Orlando Pessuti (PMDB), lembrado pelo tucano para presidir a Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná), foi chamado para conversar com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT).
Pessuti, que já havia avisado que só aceitaria a indicação se recebesse a empresa com a “porteira fechada”, ou seja, com todas as diretorias e assessorias, aceitou dialogar com Gleisi.
A petista tenta evitar que o ex-governador se abrace ao tucano. Gleisi está disposta a sinalizar com a vaga de vice ou do senado na sua chapa, em 2014, dentre otras cositas más.
Pessuti é considerado como “fiel da balança” que possibilitou a vitória sobre o senador Roberto Requião na convenção do partido em dezembro último. Sem a influência do ex-governador, a bancada estadual do partido fica sem ação — perde função política, na prática.
Na reforma do secretariado de Richa, o senador Requião vai levando vantagem. Ele perdeu a convenção do partido no Paraná, mas jura que tem mais força que a bancada estadual. Dois de seus aliados – Reinold Stephanes (PSD) e Marcelo Almeida (PMDB) – se deram bem, segundo o deputado João Arruda.
Correligionários de Requião também dizem que o senador tem mais “approach” com Ratinho Junior (PSC), a quem apoiou no segundo turno em Curitiba, enquanto Richa ficou neutro na disputa.
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