A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Câmara de Vereadores de Apucarana (Norte) concedeu mais dez dias de prazo, conforme decisão judicial, para que o vereador afastado Alcides Ramos Junior (DEM) apresente defesa. A determinação da Justiça, publicada na semana passada, foi o desfecho do recurso apresentado por Ramos para barrar a leitura do relatório final da CPI, que deveria ter acontecido no começo de outubro, quando uma liminar suspendeu o ato no Legislativo até que os argumentos do investigado, apontando supostas irregularidades administrativas da comissão, fossem analisados.
Segundo a presidente da CPI, Aurita Bertoli (PT), o juiz substituto da 1ª Vara Cível de Apucarana, Fernando Andreoni, derrubou as alegações de Ramos e manteve os trabalhos da CPI. "O juiz apenas nos pediu para que fosse dado esse novo prazo para o Alcides Ramos apresentar defesa e que todos os documentos solicitados por ele sejam entregues. E se nada de novo acontecer, assim que vencer o prazo, o relatório será votado na Câmara." Se o relatório final for aprovado, Ramos poderá ter o mandato de vereador cassado. O advogado dele foi notificado na terça-feira, de acordo com Aurita.
Ex-presidente entre 2011 e 2012, Ramos chegou a ser preso em fevereiro deste ano após denúncia eleitoral de desvios de verbas públicas de R$ 36,5 mil para uso na campanha de reeleição e quase foi impedido de assumir. A reportagem não conseguiu contato com o vereador ontem, nem com o advogado dele.
Segundo a presidente da CPI, Aurita Bertoli (PT), o juiz substituto da 1ª Vara Cível de Apucarana, Fernando Andreoni, derrubou as alegações de Ramos e manteve os trabalhos da CPI. "O juiz apenas nos pediu para que fosse dado esse novo prazo para o Alcides Ramos apresentar defesa e que todos os documentos solicitados por ele sejam entregues. E se nada de novo acontecer, assim que vencer o prazo, o relatório será votado na Câmara." Se o relatório final for aprovado, Ramos poderá ter o mandato de vereador cassado. O advogado dele foi notificado na terça-feira, de acordo com Aurita.
Ex-presidente entre 2011 e 2012, Ramos chegou a ser preso em fevereiro deste ano após denúncia eleitoral de desvios de verbas públicas de R$ 36,5 mil para uso na campanha de reeleição e quase foi impedido de assumir. A reportagem não conseguiu contato com o vereador ontem, nem com o advogado dele.
Edson Ferreira
Reportagem Local
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