Curitiba - Recomeçam amanhã à tarde as sessões plenárias na Assembleia Legislativa (AL) do Paraná, sob o comando do deputado estadual Valdir Rossoni (PSDB). O tucano foi reeleito o ano passado para mais um mandato como presidente do Legislativo. Ele terá pela frente momentos difíceis, pois cinco Comissões Parlamentares de Inquérito estão em funcionamento na AL (Telefonia, Planos de Saúde, Obras da Copa, Grandes Devedores e Pesquisas Eleitorais) e outras duas estão na fila para instalação (Falências e Pedágio).
O governador Beto Richa (PSDB) agitará esse vespeiro nessa semana, ao enviar para a AL pedido para a criação de no mínimo mais duas secretarias de Estado (Governo e Pessoa com Deficiência). Esses projetos farão companhia às reivindicações pendentes do Judiciário, como o aumento das custas judiciais e criação de cargos comissionados. Na sexta-feira, durante a posse de Clayton Camargo na presidência do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná, o magistrado demonstrou que vai ''exigir'' a apreciação das matérias pelos deputados estaduais.
Também há uma nova correlação política nas bancadas da AL. Três lideranças do Norte estarão no plenário: Tercílio Turini (PPS), de Londrina, Gilberto Martin (PMDB), de Cambé, e Wilson Quinteiro (PSB), de Maringá. Alceuzinho Maron (PSDB), do Litoral, tem o mandato ameaçado por Felipe Lucas (PPS), que pediu na Justiça a vaga do colega político, antes pertencente a Marcelo Rangel (PPS), agora na prefeitura de Ponta Grossa.
Teruo Kato assumirá o lugar de Caíto Quintana na liderança do PMDB, num rodízio acertado pelo partido. Numa tentativa de por a administração tucana ''na berlinda'' num ano preeleitoral, Ênio Verri (PT) pode reassumir a liderança da oposição no plenário, hoje com Tadeu Veneri (PT). Nelson Luersen (PDT) e Ademir Bier (PMDB) assumem postos na nova Mesa Diretora, de resto igual a de 2011.
Um fato significativo é Artagão Júnior (PMDB) permanecer na vice-presidência do Legislativo, pois ele ganhou mais força na articulação política com a indicação de seu pai, Artagão de Mattos Leão, para a presidência do Tribunal de Contas (TC) do Estado até 2014. O político também despontou como liderança dentro do PMDB, dividido após quatro meses de negociação infrutífera com o Palácio Iguaçu por mais espaço no primeiro escalão.
Outra dificuldade anunciada para 2013 é a vaga de Hermas Brandão no TC, pois ele se aposenta compulsoriamente em maio. Nos bastidores, era certa a ida de Plauto Miró (DEM) para o tribunal, favorecendo o PMDB, que comandaria também a 1 secretaria (espécie de prefeitura da AL, que em 2013 terá orçamento próximo dos R$ 800 milhões).
www.folhaweb.com.b
O governador Beto Richa (PSDB) agitará esse vespeiro nessa semana, ao enviar para a AL pedido para a criação de no mínimo mais duas secretarias de Estado (Governo e Pessoa com Deficiência). Esses projetos farão companhia às reivindicações pendentes do Judiciário, como o aumento das custas judiciais e criação de cargos comissionados. Na sexta-feira, durante a posse de Clayton Camargo na presidência do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná, o magistrado demonstrou que vai ''exigir'' a apreciação das matérias pelos deputados estaduais.
Também há uma nova correlação política nas bancadas da AL. Três lideranças do Norte estarão no plenário: Tercílio Turini (PPS), de Londrina, Gilberto Martin (PMDB), de Cambé, e Wilson Quinteiro (PSB), de Maringá. Alceuzinho Maron (PSDB), do Litoral, tem o mandato ameaçado por Felipe Lucas (PPS), que pediu na Justiça a vaga do colega político, antes pertencente a Marcelo Rangel (PPS), agora na prefeitura de Ponta Grossa.
Teruo Kato assumirá o lugar de Caíto Quintana na liderança do PMDB, num rodízio acertado pelo partido. Numa tentativa de por a administração tucana ''na berlinda'' num ano preeleitoral, Ênio Verri (PT) pode reassumir a liderança da oposição no plenário, hoje com Tadeu Veneri (PT). Nelson Luersen (PDT) e Ademir Bier (PMDB) assumem postos na nova Mesa Diretora, de resto igual a de 2011.
Um fato significativo é Artagão Júnior (PMDB) permanecer na vice-presidência do Legislativo, pois ele ganhou mais força na articulação política com a indicação de seu pai, Artagão de Mattos Leão, para a presidência do Tribunal de Contas (TC) do Estado até 2014. O político também despontou como liderança dentro do PMDB, dividido após quatro meses de negociação infrutífera com o Palácio Iguaçu por mais espaço no primeiro escalão.
Outra dificuldade anunciada para 2013 é a vaga de Hermas Brandão no TC, pois ele se aposenta compulsoriamente em maio. Nos bastidores, era certa a ida de Plauto Miró (DEM) para o tribunal, favorecendo o PMDB, que comandaria também a 1 secretaria (espécie de prefeitura da AL, que em 2013 terá orçamento próximo dos R$ 800 milhões).
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José Lazaro Jr.
Reportagem Local
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