Crime chocou moradores da Vila Recreio; jovem de 20 anos disse à PM que padrasto já havia tentado violentá-la em outras ocasiões
A vizinhança está em choque com o crime ocorrido ontem pela manhã, na Vila Recreio, região central de Londrina. Um homem de 46 anos trancou a enteada de 20 anos no banheiro, a amordaçou e a violentou. Em seguida, amarrou um arame de aço no registro de água e se enforcou. De acordo com o testemunho da vítima à polícia, durante a violência, o homem disse que se mataria e que a garota iria presenciar o ato. "Ela se desesperou ainda mais e pediu para ele destrancar a porta e deixá-la sair. Foi então, que ela conseguiu ligar para a mãe e a polícia foi acionada", afirma o sargento Valdeci de Lima, da Polícia Militar, que esteve no local.
O crime aconteceu por volta das 8 horas, quando não havia ninguém em casa. A mãe da vítima estava trabalhando. "A menina estava em estado de choque, com uma expressão de medo e susto", contou a vizinha, que só percebeu algo estranho com a presença da polícia. "Eu não escutei nada. Estou horrorizada com o que aconteceu. Acho que ninguém pode imaginar uma coisa dessa", desabafou.
Segundo o sargento Lima, o casal vivia junto desde que a garota tinha três anos. No testemunho, a vítima confessou que o agressor já havia tentado estuprá-la em outras ocasiões. Neurazino Ribeiro, morador do bairro e amigo da família, comentou que o casal tem dois filhos e que o agressor era uma pessoa muito tranquila.
"Era quieto, não mexia com ninguém. Estava desempregado e quase todos os dias saía de casa para tomar uma cerveja na padaria e fumar um cigarro. Ele era bem conhecido no bairro", lembra Ribeiro, ao revelar que o amigo não escondia o "afeto" pela enteada. "Ele mesmo contava que olhava as conversas dela no computador porque tinha ciúmes", ressalta.
Encaminhamento
A garota foi atendida por uma viatura do Siate e encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por coleta de material. Em seguida, a vítima recebe o primeiro atendimento medicamentoso no Programa Rosa Viva, que funciona na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai. "Colhemos um depoimento que é encaminhado à psicóloga do Centro de Atendimento à Mulher (CAM), realizamos exames de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e entramos com medicação de anticoncepção de emergência e o antirretroviral, que serve para baixar a carga viral em caso de HIV", explicou a enfermeira Ana Olympia.
De acordo com a enfermeira, o tratamento dura quatro semanas, pois a paciente retorna ao programa para coletar novos exames e, se necessário, fazer aplicação de vacina contra hepatite. "Todos os acompanhamentos no programa são sigilosos", ressaltou. A partir desse processo, a vítima é encaminhada ao CAM, onde recebe atendimento psicológico e, se necessário, jurídico e de assistência social.
O crime aconteceu por volta das 8 horas, quando não havia ninguém em casa. A mãe da vítima estava trabalhando. "A menina estava em estado de choque, com uma expressão de medo e susto", contou a vizinha, que só percebeu algo estranho com a presença da polícia. "Eu não escutei nada. Estou horrorizada com o que aconteceu. Acho que ninguém pode imaginar uma coisa dessa", desabafou.
Segundo o sargento Lima, o casal vivia junto desde que a garota tinha três anos. No testemunho, a vítima confessou que o agressor já havia tentado estuprá-la em outras ocasiões. Neurazino Ribeiro, morador do bairro e amigo da família, comentou que o casal tem dois filhos e que o agressor era uma pessoa muito tranquila.
"Era quieto, não mexia com ninguém. Estava desempregado e quase todos os dias saía de casa para tomar uma cerveja na padaria e fumar um cigarro. Ele era bem conhecido no bairro", lembra Ribeiro, ao revelar que o amigo não escondia o "afeto" pela enteada. "Ele mesmo contava que olhava as conversas dela no computador porque tinha ciúmes", ressalta.
Encaminhamento
A garota foi atendida por uma viatura do Siate e encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por coleta de material. Em seguida, a vítima recebe o primeiro atendimento medicamentoso no Programa Rosa Viva, que funciona na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai. "Colhemos um depoimento que é encaminhado à psicóloga do Centro de Atendimento à Mulher (CAM), realizamos exames de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e entramos com medicação de anticoncepção de emergência e o antirretroviral, que serve para baixar a carga viral em caso de HIV", explicou a enfermeira Ana Olympia.
De acordo com a enfermeira, o tratamento dura quatro semanas, pois a paciente retorna ao programa para coletar novos exames e, se necessário, fazer aplicação de vacina contra hepatite. "Todos os acompanhamentos no programa são sigilosos", ressaltou. A partir desse processo, a vítima é encaminhada ao CAM, onde recebe atendimento psicológico e, se necessário, jurídico e de assistência social.
Micaela Orikasa
Reportagem Local
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