Londres - Cientistas britânicos confirmaram ontem que um esqueleto encontrado embaixo de um estacionamento em Leicester, no interior da Inglaterra, era do rei Ricardo 3º, morto em uma batalha em 1485.
Testes de DNA confirmaram a semelhança entre a ossada, escavada em setembro por uma equipe da Universidade de Leicester, e o material genético de um descendente vivo do rei.
É a descoberta arqueológica mais importante das últimas décadas. Os restos mortais de Ricardo 3º estavam perdidos desde o século 16, quando a igreja em que eles estavam enterrados foi demolida.
O rei é visto como um dos tiranos mais cruéis da história da Inglaterra: teria ordenado a morte de dois sobrinhos na Torre de Londres para garantir o seu lugar no trono. O caso deu origem à peça "Ricardo 3º" de Shakespeare, escrita cerca de um século depois.
A morte do monarca deu fim à Guerra das Rosas, que opôs as casas reais de Lancaster e York na disputa pelo trono inglês. O episódio é visto por alguns historiadores como o marco final da Idade Média no Reino Unido. O esqueleto de Ricardo 3º agora deve ter um enterro com honras reais em Leicester.
Testes de DNA confirmaram a semelhança entre a ossada, escavada em setembro por uma equipe da Universidade de Leicester, e o material genético de um descendente vivo do rei.
É a descoberta arqueológica mais importante das últimas décadas. Os restos mortais de Ricardo 3º estavam perdidos desde o século 16, quando a igreja em que eles estavam enterrados foi demolida.
O rei é visto como um dos tiranos mais cruéis da história da Inglaterra: teria ordenado a morte de dois sobrinhos na Torre de Londres para garantir o seu lugar no trono. O caso deu origem à peça "Ricardo 3º" de Shakespeare, escrita cerca de um século depois.
A morte do monarca deu fim à Guerra das Rosas, que opôs as casas reais de Lancaster e York na disputa pelo trono inglês. O episódio é visto por alguns historiadores como o marco final da Idade Média no Reino Unido. O esqueleto de Ricardo 3º agora deve ter um enterro com honras reais em Leicester.
Bernardo Mello Franco
Folhapress
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